Eleições Americanas : Programas dos candidatos

Hillary Clinton,
uma história familiar

Nome Hillary Diane Clinton
Sexo Feminino
Altura 1,69 m
Peso 65 kg
Idade 69 ans

Lema « Stronger together »
(« Mais fortes unidos »)

Donald Trump,
o candidato-surpresa

Nome Donald John Trump
Sexo Masculino
Altura 1,88 m
Peso 104 kg
Idade 70 anos

Lema « Make America great again »
(« Faça a América grande de novo »)

Uma política de integração

Reformar o acesso à naturalização
Fechar os centros de retenção
Regularizar uma parte dos 11 milhões de imigrantes clandestinos
Promover a integração dos imigrantes
Controlar as fronteiras e expulsar os migrantes que ameaçam a segurança do país

O muro Trump

Construir um muro de 1.600 km de comprimento na fronteira mexicana, 30 cm mais alto do que a Grande Muralha da China (6 a 7m de altura)
Triplicar o número de policiais nas fronteiras
Manter os 11 milhões de imigrantes clandestinos, a maioria hispânicos, nos centros de retenção até serem deportados para seus países
Suprimir o direito de solo para os filhos de imigrantes ilegais

Igualdade de direitos

Lutar contra as discriminações sexuais e étnicas, igualdade de direitos para a comunidade LGBT(Lésbicas, Gays, Bi e Transgêneros)
Defesa do casamento homossexual
A escolha de abortar pertence à mulher (Pro-choice)
Gratuidade nas universidades públicas para as famílias ganhando menos de R$ 411 mil por ano
Investir US$350 bilhões em educação

Uma sociedade conservadora

Contra o casamento homossexual mas a favor da igualdade de direitos para a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bi e Transgêneros)
Contra o direito de abortar (Pro-life) exceto em casos de estupro, incesto ou risco de vida para a mãe
Reformar os empréstimos para estudantes do Estado
Suprimir a "plataforma comum" para aliviar as despesas públicas. Cada Estado organizará seu próprio ensino

Mais intervencionista do que Obama

Trabalhar com a coalizão internacional para combater o grupo Estado Islâmico
Prosseguir com os bombardeios das posições jihadistas no Iraque e na Síria
Lutar contra a propaganda do grupo EI com a cooperação de gigantes da Web como Google, Facebook e Twitter, assim como de professores e imãs

A guerra contra o grupo Estado Islâmico, um conflito de civilizações

Vencer o grupo EI nos 30 primeiros dias de sua presidência
Acabar com a imigração vinda de países perigosos como a Síria e também países infiltrados pelo terrorismo (França, Alemanha, Bélgica...)
Asfixiar financeiramente o grupo EI tendo como alvo as instalações petrolíferas
Combater o grupo EI com a cooperação da Rússia

Os Estados Unidos, a polícia do mundo

Engajar os Estados em zonas de conflito (Síria, Ucrânia...)
Defender as posições pró-israelenses clássicas
Reforçar a presença americana no mundo

Mais isolacionista

Redefinir a posição dos Estados Unidos no seio da Otan (compromisso financeiro, parceria...)
Criar uma aliança com a Rússia
Questionar as alianças tradicionais dos Estados Unidos no Oriente Médio
Retomar o diálogo com o presidente norte-coreano Kim Jong-un

Melhor regulamentação

Não questionar a segunda emenda, que inscreve na Constituição americana o direito de todo cidadão portar uma arma, mas deseja uma legislação
Multiplicar os controles para a venda de armas de fogo
Verificar os antecedentes de quem quer comprar uma arma e proibir a venda de armas a criminosos, a culpados por violência conjugal e a deficientes mentais

Liberdade total

Defender a segunda emenda da Constituição americana que autoriza o porte de armas de fogo
Exercer seu direito de veto sobre todas as novas medidas de controle de armas. Trump é membro vitalício da National Rifle Association (NRA), o lobby das armas
Harmonizar a legislação nos 50 Estados com o National Right to Carry (licença para porte de armas)
Autorizar as forças de ordem a portar suas armas em todas as circunstâncias
Suprimir o Background Check (controles depois da compra)

Cada vez mais "verde"

Ratificar o Acordo de Paris da COP 21
Desenvolver as energias renováveis graças a um investimento de US$60 bilhões
Fazer da energia solar a principal fonte energética dos lares americanos
Reduzir de 26% a 28% as emissões de gás de efeito estufa até 2025, em relação ao nível de 2005

O "climacético"

Anular o Acordo de Paris sobre o clima
Suprimir as subvenções dadas à Agência de proteção do meio ambiente
Apoiar as indústrias fósseis (carvão e petróleo)
Relançar o projeto do oleoduto Keystone XL para ligar os Estados Unidos ao Canadá

Contribuição dos mais ricos

Taxar os ricos : imposto de 30% sobre rendas superiores a US$2 milhões por ano, sobretaxa para rendas superiores a US$5 milhões
Baixar os encargos das PME (Pequenas e Médias Empresas)
Repatriar os lucros das multinacionais no exterior

Um grande plano de redução de impostos

Baixa de impostos de até US$600 bilhões
Baixa de impostos sobre o lucro das empresas de 35% a 15%
Supressão de imposto sobre heranças
Supressão do imposto imobiliário

Empregos graças a investimentos públicos

Alta do salário mínimo federal horário para US$12
Criação de 10 milhões de empregos através de um plano de infraestruturas de US$275 bilhões
Investimentos em PME especializadas na transição energética e nas Tecnologias de Informação e da Comunicação

Fim dos empregos em empresas transferidas

Repatriar os empregos taxando as empresas que transferem suas fábricas para o México e a China
Criação de 25 milhões de empregos em 10 anos
Contra a alta do salário mínimo horário, que é atualmente de US$7,25

Acordos mais justos

Oposta à assinatura do acordo comercial Trans-Pacific Partnership (TPP - Tratado de livre-comércio assinado em 4 de fevereiro de 2016, para integrar as economias das regiões Ásia-Pacífico e América)
Adoção de medidas tarifárias contra os países que violam as regras do comércio internacional

Um Estado protecionista

Alta das taxas alfandegárias para reconstruir a indústria manufatureira
Impor direitos compensatórios sobre os produtos Made in China
Questionar o TPP (Tratado de livre-comércio assinado em 4 de fevereiro de 2016, para integrar as economias das regiões Ásia-Pacífico e América)
Possível saída dos Estados Unidos da Organização Mundial do Comércio (OMC)

Nos passos de Obama

Apoiar a reforma Obamacare, uma Previdência Social para os pobres
Aumentar os orçamentos de pesquisas contra o Mal de Alzheimer e a Aids
12 semanas de licença-maternidade remuneradas

Suprimir o Obamacare

Reformar a Previdência Social
Autorizar a importação de remédios com receita médica
Baixar os prêmios de seguro para estimular a concorrência
6 semanas de licença-maternidade

Os "Billary", amor e poder

Seu marido, um trunfo precioso
Simpático, progressista e inovador aos olhos dos americanos, Bill Clinton continua muito popular nos Estados Unidos, onde ele encarna o presidente da prosperidade.

Ele usa sua popularidade para apoiar sua esposa. Ele não para de elogiar Hillary em seus discursos, tornando-a mais humana, pois ela é vista como autoritária, distante, fria, ambiciosa e calculadora.

Os Trump: amor, glória e beleza

Melania, o toque glamour
Donald Trump ama as mulheres, muito altas e muito bonitas. Melania, 24 anos mais nova, é sua terceira esposa, com quem ele teve seu quinto filho, Barron (10 anos).

Discreta desde o início da campanha, ela tomou a defesa do seu "Tigre" (como ela o apelidou) no canal CNN, quando ele foi acusado de agressões sexuais. Ela criou polêmica e irritou os tuiteiros a plagiar o discurso de Michelle Obama via #FamousMelaniaTrumpQuotes.

« Hillary, fã do tailleur com calças compridas »
Durante muito tempo ela segue o estilo "vovó chic" como se vê na sua famosa conta Instagram @hillarylooks.

Donald Trump, um look "cabeça"
Trump ficou nos anos 80. Seu estilo, seu corte de cabelo, nada mudou desde seus tempos de “Golden Boy”. Até o seu slogan de campanha "Make America great again" (Faça a América grande de novo) é quase uma cópia do de Ronald Reagan, em 1980, Let's make America great again (Vamos fazer a América ser grande de novo).

CRÉDITOS